Agência Oiti

O Desafio da Mulher no Cenário Atual do Marketing Digital

Ao longo do mês de março, passeamos por diversos mercados que compõe o Marketing Digital, contando histórias de profissionais maravilhosas em homenagem ao mês das mulheres. Mas precisamos nos atentar e promover esse debate de igualdade de gênero, respeito, equidade salarial e funcional, e nos desprendermos de um mês de homenagens, para realmente viver isso na prática, promovendo oportunidades, buscando reconhecimento de igual para igual, em todos os cargos e setores da sociedade.


No geral, o ambiente profissional do Marketing Digital, segue a maior parte do mercado profissional, onde há mais homens trabalhando, principalmente nos cargos de gestão. Precisamos de mulheres empreendedores e gestoras, que visem alcançar os cargos mais altos. Também precisamos debater e eliminar os preconceitos ou indisposições, barreiras e problemas estruturais que impedem ou dificultam as mulheres se tornarem líderes e gestoras.


A Associação Brasileira de Startups (ABStartups), divulgou um estudo ano passado, 2020, onde em 12 mil empreendimentos contabilizados no país, apenas 15,7% deles tem à frente uma empreendedora. É preciso então, primeiramente, quebrarmos barreiras estruturais para abrirmos espaços para construir um mercado igualitário. E o problema é sistêmico, precisamos de equidade nas salas de aulas, nas vagas de estágios, nos corpos docentes, nas diretorias de ensino e assim por diante. Seja por campanhas ou por programas sociais. É preciso incentivar, orientar e apontar o caminho para as mulheres ocuparem os seus lugares por direito no mercado de trabalho.


Além de tudo isso, o momento atual tem um agravante, a crise sanitária devido a pandemia do coronavírus, trouxe outro desafio. Em uma sociedade com costumes machistas e retrógados, a mulher tem que se dividir ao estudo, trabalho, cuidar dos filhos e do lar, na maioria das vezes sem a divisão justa dessas responsabilidades. Precisamos dar um basta nisso! E nem deveríamos ter que salientar tais questões. É um assunto que já passou da hora de ser superado. Que as figuras masculinas se toquem – bora evoluir – e já estão atrasados!
Não há mais espaço para: uma voz feminina ser interrompida em uma reunião de trabalho. Para julgar se essa ação é ou não “coisa de mulher”. Parar com o papo de sexo frágil.


Não há mais espaço para o machismo. Não há.


Precisamos, desde cedo, quebrar estigmas e estereótipos, como a relação dos brinquedos na infância, onde o menino é incentivado a brincar com brinquedos tecnológicos e a menina não. Videogame para meninas SIM.


Para equiparamos as condições é necessário o apoio desde a base, buscando a inclusão da mulher, seja por meio de eventos, programas sociais ou de mentoria, incentivos em projetos e ações com patrocínios e políticas agressivas para que as mulheres possam alcançar e ocupar os mais variados cargos de liderança.


Termos mulheres nos mais altos cargos do mercado é um incentivo para todas as outras mulheres buscarem o seu lugar no mercado em geral.


O mês em homenagem as mulheres, acabou. A luta, continua todos os outros dias.

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